domingo, 25 de novembro de 2012

Genealogia Bíblica até Jacó

Até hoje não achamos um diagrama claro e corretamente feito nos livros ou na Internet. A maior parte deles é muito fragmentado e alguns até chegam a citar que os primeiros anos (antes do dilúvio) estão contados de forma literal (800 ou 900 anos de vida de patriarcas) e que não correspondem à verdade. Isto é fruto da era de revisionismo pela qual estamos passando, e pela falta de visão de em relação ao advento da Biologia Molecular.

Não importa uma coisa ou outra. O diagrama a seguir dá a cronologia e a genealogia da forma como o nosso Livro Sagrado apresenta: a Bíblia. Se alguém apresentar um livro com tanta credibilidade quanto a Bíblia, com dados diferentes, talvez "pensemos em cogitar de pensar" nestas informações:

O Talmud, conjunto de comentários do Torah (Bíblia no hebraico), confirma o ano do dilúvio como sendo 1656 após a criação. Mulheres não são citadas. Como este mundo tem muitos interpretadores faltos de inteligência, vai ter gente falando, daqui a uns tempos, que os patriarcas eram hermafroditas, e eles mesmos geravam filhos. É a lógica parecida com a de quem pergunta:

Mas com quem Caim casou

É demais uma coisa desta. Tem gente que n~çao usa a inteligência que Deus nos deu.



No futuro, em outros estudos, vamos nos referir à esta cronologia.

Observe o estilo dos nomes dos baluartes da doutrina monoteísta bíblica: Adão (por ser o primeiro), Noé, Éber (donde o nome hebreus), Abraão e Jacó. Também constate que o último patriarca cuja vida foi preenchida por numerosos anos (Matusalém) morre exatamente no ano do Dilúvio. O livro dos jubileus narra que Deus disse a Noé para aguardar mais sete dias antes de entrar na arca. Nestes sete dias, Matusalém morreu.

Os intervalos aqui descritos são os intervalos de tempo até o nascimento do primeiro filho destes patriarcas. O tempo de vida está descrito na Bíblia.

Um fato curioso é o número de gerações entre os patriarcas cujo significado bíblico foi relevante. De Adão a Noé foram oito gerações. De Noé a Abraão foram 9 gerações.

domingo, 18 de novembro de 2012

A fé no sistema financeiro

Assistindo ao filme sobre a Crise da Bolsa de Valores em 2008 - "O dia antes do fim" (Margin Call) - pode-se perceber argumentos para explicar a fé em alguma coisa.

Hoje, a coisa em que o ser humano mais crê é o DINHEIRO. Vamos procurar a explicação para isto.

O afeto

A primeira coisa com a qual o ser humano entra em contato ao vir ao mundo é o afeto. Bebês desconhecem o materialismo. O que lhes importa é um ser "quentinho" e o alimento do seio deste que o segura. Eles sentem aconchego no colo de alguém que tem uma voz doce e um cheiro precursor daquele que o alimento vai lhes proporcionar.

O sustento

À medida em que o indivíduo cresce e começa a medir o mundo com a sua razão, inevitavelmente alguém vai lhe comunicar que as coisas com as quais tem que lidar sempre CUSTAM alguma coisa. Sustento, roupas, comida, divertimento e assim por diante.

O valor das coisas

Então vem a noção da escala de valores das coisas. Como na maior parte dos lares, já contaminados pelo materialismo e consumismo, esta ideia é mal passada, o dinheiro vira como uma noção deturpada. As explicações sobre o valor das coisas são pautadas mais no que este valor representa PARA OS OUTROS do que ele representa para o crescimento do indivíduo. Se esta tese estivesse errada, os INVEJOSOS não existiriam, pois não existiriam pessoas que procurassem NOS OUTROS, ou NAS COISAS DOS OUTROS, valores para si.

O dinheiro

E o dinheiro é o valor mais palpável do POTENCIAL DE SE TER e pagar o CUSTO das coisas. O sujeito agora vale pelo que tem e pelo que mostra, ao invés de valer pelo seu modo de ser e de se conduzir. A parte do "pelo que mostra" tem atingido limites acima da estética e do TER. Através das redes sociais as pessoas apresentam verdades (charges, power-points e imagens) que parecem ser delas ou que elas pretendem participar, mas que absolutamente não fazem parte delas.

Nos jornais, a felicidade da sociedade é agora medida pela estabilidade do mercado financeiro, pela cotação da moeda nacional, tanto que é grande a preocupação com a inflação ou deflação. Se alguém diz que PODE HAVER UMA CRISE A VISTA, as pessoas já entram em depressão por antecipação.

Sendo o Sistema Financeiro um deus para algumas pessoas, se algo o ameaça, é o fim para elas. A fé foi deslocada de valores puramente espirituais para valores unicamente financeiros.

A crise de 2008

No filme citado no início deste artigo, é ressaltado que o Sistema Financeiro tem que ser mantido, para que as pessoas confiem nele, ou seja, é construído um muro de credibilidade em torno dele. Banqueiros se uniram em torno do Sistema para mantê-lo, mesmo sendo um Sistema falso, cheio de especuladores, de manipuladores e de boatos. Assim é um falso deus, um construído de mentiras.





domingo, 4 de novembro de 2012

Símbolos - Querer Acreditar - Fé


Em uma tarde em família, estávamos observando nossa cadelinha mordendo o "casaquinho" que demos no inverno deste ano. Ela acabara de sair do cio. É uma cadelinha bassê muito boazinha. Mas neste dia, se alguém tentava tirar o casaquinho dela, ela protestava com rosnados convincentes.

É preciso completar a história citando que o casaquinho estava em meio a roupas para lavar. Dias antes, ela fuçava na pilha de roupa suja, gemendo baixinho. De repente percebemos que era ele que ela procurava, e o demos com um carinho. Ela já estava no cio.

Pois bem, sabe-se que algumas cadelas sofrem de gravidez psicológica. Nossa cadela tomou o casaco não como um filhote, mas como ALGO PARA DEFENDER, PARA SE TOMAR CONTA, OU SEJA, um Símbolo físico.

Os símbolos

Já falamos sobre símbolos e símbolos impróprios. O ser humano, dotado de razão, lógico e com todo o seu potencial e informação, por diversas vezes é pego em uma armadilha de símbolos e é vítima das metáforas mentais. O caso mais comum é o de homens e mulheres que caem nos enganos da paixão, por confundirem mulher ou marido com mãe e pai, respectivamente, ou a professora com a mãe, o professor com o pai, numa gama de possibilidades enorme.

Mais próximo da realidade, tem pessoas que amam as mães, mesmo elas sendo megeras, torturadoras, algozes, madrastas mesmo. Este é o melhor exemplo de Querer Acreditar. A mãe, neste caso, é mais uma PESSOA SÍMBOLO do que uma PESSOA SAPIENS CARNALIS (pessoa racional em carne). Poderíamos chamar as Pessoas Símbolo de Atores. Como não correspondem, em ações, ao Símbolo que carregam consigo em Relação ao Contexto Social, não passam de arroubos de gente mal resolvida. Pessoas deste tipo podem receber a alcunha de Falsos, Fingidos, Duas Caras ou Dissimulados.

A salvação social destas pessoas, para quem os rodeiam é o Querer Acreditar. O filho que tem uma megera como mãe, faz uma "maquiagem", pintando com cores os locais da personalidade deste tipo de pessoa que são brancos ou cinza, de modo que corresponda a aquilo que idealiza CONFORME OS MODELOS DISPONÍVEIS NA SOCIEDADE.

Nossas crenças

Se você pensa ser um Pai, você tem que reforçar isto na sua mente, tendo consciência e exercendo o Modelo Previsto. Na ausência do seu filho, você se sente menos Pai ? Os Símbolos humanos tem um mantenedor, que é a mente, ou se você preferir, a memória. Até Deus em sua palavra falou algumas vezes que "se lembrou". Tem cabimento ? O supremo Criador e Controlador se "lembrou dos hebreus" quando os viu em escravidão no Egito. Pode ?

Claro que pode, pois nós temos que fazê-lo a toda hora. Quem sofre do mal de Alzheimer, que entre outras coisas causa perda progressiva da memória, perde a identidade. Somos construídos a partir dos Símbolos que fabricamos na mente,

A crença em Deus como exemplo

Ora, a expressão mais fidedigna do "Querer Acreditar" é a Crença em Deus, chamada de Fé. Não é preciso gastar muito discurso. Quem crê em Deus o faz com a força do "Querer Acreditar". Estas pessoas crêem mais nEle do que até nas coisas visíveis,

Mas com base na teoria de que o Cérebro é um Simulador, até para vivermos, PRECISAMOS CRER QUE A VIDA É REAL. Sim. Como temos dois estados, de Consciência e de Sono, não podemos afirmar em qual dos dois estamos em um momento com CERTEZA ABSOLUTA.

Levando ao extremo

Você tem que crer que o próximo dia realmente vai acontecer, que o ônibus vai chegar, que sua esposa ou marido vão chegar, que o filho vai chegar da escola, que vão depositar seu salário, que o remédio vai fazer efeito, de que suas pernas vão andar quando seu corpo acordar, que vai haver energia elétrica na hora de ligar um aparelho, etc. Tudo depende de um "Querer acreditar", e estamos falando ANTES da fé em Deus. Você vive neste estado O TEMPO TODO, e não sabe.

Os doentes de síndrome de pânico sabem muito bem o que isto quer dizer. Seu "Querer acreditar" fica afetado ou inexistente até na hora de simplesmente atravessar uma rua. Converse com um deles.