sábado, 23 de julho de 2011

Silas Malafaia e o homossexualismo

O pastor Silas Malafaia é alguém polêmico, pragmático, audacioso e profundo.


Algo que ele disse hoje em um programa (não sabemos se era uma reprise) nos abriu os olhos.


Até a novela global das oito (que só começa bem depois das nove) tem feito apologia disfarçada do homossexualismo. Entendemos que esta "opção" deve ser tomada por quem já tem o impulso, a tendência, vocação, não sabemos, pois este característico inerente aos humanos NÃO FOI AINDA EXPLICADO COM PROFUNDIDADE.


Mas voltemos ao pastor Silas Malafaia. Ele disse algo muito interessante, e do que não nos damos conta, pois existe a pressão dos grupos gays em virtude da lei da homofobia que pode ser aprovada:


"Não existe grupo mais intolerante do que o dos gays"


Vamos analisar a situação de liberdade de expressão apoiada pelo artigo 5º da constituição:




Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:


I - homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta Constituição;


...


IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato;


V - é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou à imagem;


VI - é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias;
...


IX - é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença;


X - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação;

Interpretação até extrema desta liberdade é ter que tolerar até partidos de extrema direita defendendo coisas absurdas, como racismo, aborto e outros. Ou seja, liberdade de expressão é liberdade de se expressar. As idéias podem ser colocadas e refutadas ou corroboradas. Até manifestações contra os políticos em exercício do cargo, autoridades reconhecidas e legais, são permitidas! Por que o homossexualismo não pode ser questionado ? Os gays seriam melhores ou piores que os políticos ? Se os políticos tem a humildade de aceitar críticas, e estão no poder, por que os gays não podem aceitar ?

Mas então ouço este pastor dizer que a comunidade "gay" tentou cassar a licença de psicólogo dele junto ao Conselho de Psicologia. O que é isto ? Represália ? Ou seja, os gays podem se "livre expressar" mas o pastor não !?

Não precisamos dizer mais nada. É intolerância. Foi tal a "corda" dada a eles pelos veículos de imprensa e pelos veículos televisivos, que eles se sentiram no direito de exceder o próprio estado de direito em que vivem.

E o item I do artigo 5º, em vista do novo contexto social de tolerância, terá que sofrer alteração de redação, para admitir as condutas já observadas socialmente dos apenas dois sexos literalmente reconhecidos.

Este é o procedimento correto. Adaptar a Constituição ao contexto social, para que não haja hipocrisias e duplas interpretações, SEM ALTERAR A LIBERDADE DE EXPRESSÃO.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Potestades estabelecidas por pessoas

O conceito de potestade é dificílimo de compreender para quem não está consciente da existência de um mundo espiritual.

Uma pessoa, vejam bem, uma pessoa sozinha pode criar uma Potestade à sua volta, fazê-la crescer, até perder o controle sobre ela, consequência sempre observada quando este processo começa.

Em um local de trabalho

A situação a seguir vai ilustrar com a clareza cristalina de um diamante como o processo de criação de uma Potestade pode se dar.

Um funcionário comum começa a atrair para si responsabilidades, num processo natural. O disparador para que estas responsabilidades se transformem é o fato de nele se despertar a consciência de que muita coisa agora depende dele. É a síndrome de Lúcifer ( o diabo): "na multiplicação de seu comércio ele se ensoberbeceu". O empregado se ilude, achando que tem poder. Seu líder, que foi largando tudo para este empregado, vê-se inteiramente dependente, e descansa, deixando tudo na mão desse.

O empregado tenta ainda atrair para si mais e mais poder, e então está formada uma potestade à sua volta. No entanto, a potestade o usa, até que não seja mais necessário, pois terá que entregar o poder a outro líder, logo que ache alguém ainda mais fácil de dominar.

A fraqueza da personalidade

O líder que se deixa influenciar e a quase se anular, é um comodista por excelência, omisso, preguiçoso e sem personalidade no diagnóstico final. É mais cômodo ele não se envolver, pois já tem um bobo que o faça (a princípio), e desta forma pode cuidar quase que inteiramente de sua vida pessoal. Seu cargo e salário está garantido. Existem alguns "mal-estares" em certas situações, pois ele passa a desconhecer o que envolve seu trabalho. Mas depois que sai das reuniões, e de receber uns cochichos de "incompetente" pelas costas, ele volta ao seu humor anterior.

O gerente, o chefe e o líder, devem impedir que empregados formem "zonas de influência" ao seu redor, pois no plano espiritual surgem entidades demoníacas que passam a exercer o controle.

Complexo de culpa, superego e encostos

Em algum momento da vida, o indivíduo pode estar em uma situação em que acha que cometeu um erro, e alguém foi prejudicado ou uma morte foi provocada. É humano e comum.

Podemos dar o seguinte exemplo. Você está conduzindo um veículo, onde estão alguns amigos ou colegas. Já dirigiu quilômetros, e é tomado pelo cansaço. Então, pergunta a um destes amigos se quer te substituir na direção, pois está cansadíssimo, e um deles concorda. Você meio que adormece, mas pode notar que o amigo está com o "pé meio pesado", ou seja, correndo um bocado, e não dirigindo responsavelmente.

E então, ocorre o previsto, vocês sofrem um acidente com capotamento. Consequência deste acidente é a morte de um de seus amigos. Você, ali mesmo, consegue sair do veículo, e junto com os amigos constata a morte do amigo citado. Daquele momento em diante, você, torturado pelo seu superego, se culpa por aquela morte.

Este é o caso para explicarmos esta relação entre o complexo de culpa, o superego e os encostos.

O complexo de culpa

Devido à nossa natureza de pecadores, e pelo desconhecimento de todos os aspectos do plano de Deus para a nossa vida e para a vida dos que nos rodeiam, não enxergamos o verdadeiro culpado (o motorista que provocou o acidente em primeiro plano), e nem nos inteiramos completamente do momento que a vítima estava atravessando, seus atos ou até seus méritos para que, no caso desta vítima, os fatos coroassem para que ela fosse viver ao lado de Deus, ou fosse vitimada pela enorme carga de malfeitos ou perversidades. Não sabemos, pois o juiz é Deus.

O ser humano normal sente culpa por falhas que ocorram à sua volta: "será que eu podia ter feito algo para evitar que isto acontecesse ?"

No caso do motorista que deu a direção ao amigo que provocou o acidente, a culpa é enorme, pois lhe deu uma espécie de "cheque em branco" ao lhe entregar a direção, fosse ele habilitado ou não. Houve uma relação mais próxima de culpa.

O superego

Nesta hora entra o superego falando: "viu o que você fez ?". E este, nas pessoas sem distúrbios psicossociais, é implacável. A vítima do superego pode mergulhar na bebida, na depressão, na doença, ou ter agravado um estado doentio que já apresentava. O indivíduo fica psicológica e psiquicamente fraco.

O encosto

Ora, a oração ewnsinada por Jesus, o Pai Nosso, modelo de oração e não uma oração em si, diz:

assim na terra como no céu

Aberta uma fresta, uma falha no terreno psicológico, no plano espiritual é aberta uma porta no templo que é o corpo da pessoa para a entrada de um ou mais encostos: "é a nossa chance" - dizem eles entre si (os demônios).

E o indivíduo, fragilizado, condenado pelo superego, começa a ser acompanhado pelo encosto (um ou mais deles). Adquire, a partir de então, aspecto soturno, cabisbaixo, semi-moribundo, fragilizado, e se entrega. Ganhou o espírito imundo uma morada no corpo deste pobre indivíduo.

Conclusão

É este o mecanismo de entrada dos encostos nos indivíduos que carregam uma culpa, sem submetê-la a Deus, o verdadeiro juiz, tornando-se juízes de si próprios, por falta de humildade. Sim, o complexo de culpa é falta de humildade perante o Criador e de Jesus, pois o indivíduo se acha auto-suficiente para pesar méritos e culpas de si mesmo e dos outros.

Recomendação

Se você tem um complexo de culpa, procure pessoas ativas no serviço para Deus, antes de julgar-se a si mesmo.

terça-feira, 19 de julho de 2011

Pastores aproveitadores

Estamos em época de ascensão do movimento evangelístico. Não existem pré-requisitos formais nem uma Agência Reguladora dos Evangélicos para normatizar, fiscalizar e punir maus pastores, maus bispos e maus fiéis.

Em nome da fé, muitas e muitas vezes sincera, pessoas se entregam de corpo e alma, jurando obediência às autoridades da igreja, dispostas a fazer crescer a fé. E então vem o ponto principal:

Muitos destes fiéis sofrem abusos por parte dos pastores

Nos locais de trabalho isto ocorre muito. Em média, um em cada dez empregados mostra um potencial para servir superior ao potencial dos colegas. Existe muita gente preguiçosa e escorada. Vendo então que aquele empregado é diligente, responsável, sério, competente e comprometido, o líder se aproveita quase que inteiramente dele, deixando os escorados prá lá.

Nas igrejas, o mesmo acontece. O fiel de qualidade primeiro é destacado, depois convocado, e por fim escravizado. Os pastores o obrigam a chegar até uma hora antes do culto começar para arrumar o púlpito, ligar as luzes, abrir as janelas, ligar os instrumentos musicais, arrumar as cadeiras, arrumar água para o pastor, numa clara exploração. E exploração a que podemos dar este nome, pelo fato do pobre coitado não receber remuneração nenhuma. O dinheiro do gazofiláceo vai para o salário do pastor e para as despesas da igreja.

O que é que é isto ? É hipocrisia. É fruto da cópia do modelo explorador e opressor do capitalismo sobre os pastores ignorantes. E acrescente-se também o pior, são incompetentes e:

querem parecer competentes USANDO os outros.

Mas graças a Deus existe inferno para poder abrigar este tipo de gente hipócrita.

Se você é membro de igreja, fiel, sincero, diligente, pense até três vezes antes de se oferecer para o serviço de uma igreja. Primeiro tente saber a quel estirpe pertence o seu pastor e o conselho desta igreja, pois está cheio de gente abusada por aí.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

A Bíblia fala sobre tempos antigos

Uma das reclamações de quem abre a Bíblia para ler é a de que o que ali se fala se refere a tempos que não são mais os nossos.

Realmente, ali estão fatos de mais ou menos 6000 anos atrás. Então eu abro o primeiro livro, justamente na página onde Caim mata Abel. Traduzindo: assassinato, homicídio, matar. Ora, isto o homem ainda faz. Mais à frente abro em outra página que narra uma guerra contra os Moabitas. Traduzindo: guerra, matar. Ora, isto o homem ainda faz.

Interessante.

Mais à frente, segundo livro: Êxodo. Os israelitas padecem sob o jugo escravocrata Egípcio. Traduzindo: escravidão. Uns diriam: isto o homem não mais faz. Ah é ??? Pois aqui mesmo no Brasil, são descobertas fazendas no Pará onde tal coisa é feita. E o trabalho mal remunerado que algumas empresas levam a cabo ? E o salário mínimo que não paga o sustento ? É uma forma de escravidão. Então o homem ainda pratica uma forma de escravidão.

Mais à frente, em vários livros, vemos reis e autoridades abusando do poder e roubando. Ora, isto o homem ainda faz.

Então, a que conclusão chegamos ? Não existe nada de complexo na Bíblia. Ela fala do homem e de suas baixezas e virtudes. O que tem de desconhecido isto para nós ? Quem não sabe da natureza do homem ? Então porque os homens dizem que a Bíblia é muito difícil de ler ? Isto só deve acontecer para os santos que desconhecem o que é matar, roubar, escravizar. Para o homem comum e pecador, a Bíblia não tem nada de complexo. Ali está o seu retrato, a sua hipocrisia, seu fingimento, sua sede homicida, sua cupidez pelo roubo, pelo sexo ilícito com mulheres, prostitutas, sua sede de poder e de oprimir o próximo.

Não tem nada de novo ou diferente neste livro que é a Bíblia. Apenas ele expõe o ser humano de uma forma que ele não gosta, e as pessoas rejeitam aquilo que as incomoda.

A Bíblia foi escrita por homens

Sendo esta uma afirmação recorrente, reincidente e angustiante, vamos logo explicar o óbvio.

Para a escrita faz-se míster o instrumento que a registra ou eterniza. E este instrumento precisa ser movido por uma mão humana ou mouse (agora). Existem dois reinos nesta nossa vida: o Terreno e o Divino.

Ora, no divino não temos notícias se as coisas são escritas, pois pelo comportamento do mundo frente à intervenções divinas as coisas se repetem em uma lógica que já observamos: sempre normal, com um ou outro milagre.

No Terreno, nossos membros e ferramentas são os únicos que podem produzir transformações. Não temos notícias de obras deixadas por anjos, mas tão somente sua visitação, influência sobre uma pessoa e depois a ação desta pessoa, nunca do anjo. Seres espirituais não podem alterar o mundo físico, esta é uma lei do Universo. Então, como poderiam os anjos escreverem um livro, ou, como poderiam os anjos escrever a Bíblia ? Esta é a razão de se ter precisado de homens (inspirados) para escrever os manuscritos compilados no que conhecemos como Bíblia.

Mas o ato é mais completo. Escrevendo o homem esta Bíblia, nela imprimiu sua natureza, e não poderia ser diferente, dada a sua finalidade de ter como alvo homens e não anjos. Fosse o anjo o dono da caneta, do mouse ou do teclado, daria à obra o tom de sua natureza, ou seja, angelical. Mas os anjos não conhecem na totalidade as agruras e prazeres da natureza humana, por não os viverem em plenitude, em dor, risos, lágrimas ou júbilo como nós humanos vivemos.

Portanto, obra para uso pelos homens tem que ser escrita por homens e obra para ser aproveitada pelos anjos pelos anjos tem que ser escritas.