domingo, 11 de dezembro de 2011

Por que os egípcios perseguiram os Israelitas no Êxodo

Os leitores e "releitores" da Bíblia já estão saturados de saber que os egípcios estavam completamente cansados das destruições causadas pelas pragas enviadas por Deus por intermédio de Moisés. O país teve suas colheitas destruídas e a ordem ecológica foi fortemente desequilibrada. O povo convalescia do ataque dos piolhos e de furúnculos.

Portanto, eles estavam loucos para ficar livres dos Israelitas. Aproveitando-se do clima de confusão mental e dos desgostos do povo egípcio, Moisés, sabedor de que iria precisar de recursos financeiros para a longa viagem que iria fazer com o numeroso povo, além dos metais para os utensílios que seriam usados nos futuros rituais, espalhou a ordem para que os Israelitas pedissem presentes aos egípcios. Talvez isto TAMBÉM fizesse parte de uma tradição egípcia de despedir os hóspedes com presentes (Êxodo 11:2 e Êxodo 12:35).

Os egípcios também deram os presentes pelo respeito e temor a Moisés, por ser ele o mensageiro das pragas (Êxodo 11:3).

E este fato, o de os Israelitas estarem saindo com muitos bens, além de seus bois e de suas cabras, não deve ter escapado do Faraó e de seus "comparsas". Todo detentor de um alto cargo político ou militar está sempre cercado de "abutres", verdadeiras aves de rapina de olho em DINHEIRO. Segundo o que disse Jesus, "o amor às riquezas é a raiz de todos os males", os capitães do Faraó devem ter chamado a sua atenção para o fato de que os Israelitas estavam levando muitas riquezas do Egito, e que ele, o Faraó, poderia se apoderar daquilo tudo, como o produto de uma coleta de impostos "fora de época". Seria um enorme lucro. E provavelmente os seus capitães poderiam se apropriar de uma parte como prêmio.

Então, mesmo saturado do pernicioso e insistente Moisés, o Faraó foi estimulado pelo pensamento de adquirir as riquezas que estavam levadas a perseguir os Israelitas. Mas e a sua palavra de que os Israelitas poderiam ir embora ? Ora, o indivíduo cego pelo desejo de RIQUEZAS não pensa na palavra dada, não tem honra, e tampouco vai honrar a sua palavra.

Por isto o Faraó e seus capitães foram atrás dos Israelitas.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Pão sem fermento - A saída do Egito

O pão sem fermento está no contexto da saída dos Israelitas do Egito. Os Israelitas eram uma nação sem território. A terra do Egito era uma terra estranha para os Israelitas. Uma terra pagã, de gente supersticiosa e infantil na fé. Adoravam animais (diversos), tinham vários deuses e eram escravocratas.

Portanto, o cenário era o ESTAR SAINDO. Eles não estavam fugindo, mas Deus os tirou. Falando assim, afirma-se o poder de Deus, e não se aceita teses estapafúrdias de que:


  • Eles foram saindo aos poucos;
  • Eles foram expulsos pelos egípcios;


Deus os tirou, pois tinha jurado aos seus antepassados que isto aconteceria, é o PONTO PRINCIPAL. O novo contexto, ou seja, a nova morada dos Israelitas seria a hoje denominada Palestina. Esta nova terra apresentava uma série de povos desunidos, como os indígenas foram encontrados aqui no Brasil. Povos que moravam em cidades fortificadas e que lutavam entre si, não em busca de conquista, mas por puro INSTINTO BÉLICO.

Em outras palavras, a nação Israelita não nasceu para povoar o Egito, mas para povoar a região hoje denominada Palestina, uma terra boa e rica, de onde eles saberiam extrair a riqueza.

Os egípcios presenteavam quem ia embora, principalmente no caso dos Israelitas, que haviam provocado o envio das DEZ PRAGAS por parte de Deus. Portanto, não houve saída aos poucos. Os egípcios perseguiram os Israelitas, portanto não houve expulsão.

Ritual de comemoração

Como lembrança permanente do importante acontecimento de saída do Egito (protótipo da Salvação), todo ano, no mes de Abibe, os Israelitas deveriam comer Pão sem Fermento e contar aos seus filhos o que habia ocorrido.

E junto a este ato de contar (narrar) aos filhos a história desta salvação ocorrida no Êxodo. O Israelita devia adquirir o hábito de recitar e estudar a lei de Deus, junto com a narração dos fatos ocorridos na saída do Egito.

O significado do Ritual é INCORPORAR um SÍMBOLO não concreto como um totem, um amuleto, e sim um FATO SÍMBOLO, expresso num ritual com detalhes que ajudam a memorizar e concretizar um fato.

O pão sem fermento

O pão sem fermento simboliza as almas que saíram desapegadas dos valores materialistas e animistas do povo egípcio. Mas, pelo que se pode observar, muitas almas saíram "fermentadas", ou seja, apegadas aos valores egípcios, pois não tinham o Espirito verdadeiramente.

Aspectos acessórios

O Egito, ao fim das dez pragas, estava arruinado. Quem sobreviveu teve que conviver com a perda dos filhos mais velhos, com a falta de comida, e com um país vulnerável, pois quase a totalidade da elite de seus combatentes foi dizimada pelo Mar Vermelho.

sábado, 20 de agosto de 2011

O cérebro e Deus

Temos lido teses mirabolantes sobre "a geração da idéia de Deus" pelo cérebro.

Encontramos um artigo que fala sobre isto no link abaixo:

O cérebro e Deus

sábado, 23 de julho de 2011

Silas Malafaia e o homossexualismo

O pastor Silas Malafaia é alguém polêmico, pragmático, audacioso e profundo.


Algo que ele disse hoje em um programa (não sabemos se era uma reprise) nos abriu os olhos.


Até a novela global das oito (que só começa bem depois das nove) tem feito apologia disfarçada do homossexualismo. Entendemos que esta "opção" deve ser tomada por quem já tem o impulso, a tendência, vocação, não sabemos, pois este característico inerente aos humanos NÃO FOI AINDA EXPLICADO COM PROFUNDIDADE.


Mas voltemos ao pastor Silas Malafaia. Ele disse algo muito interessante, e do que não nos damos conta, pois existe a pressão dos grupos gays em virtude da lei da homofobia que pode ser aprovada:


"Não existe grupo mais intolerante do que o dos gays"


Vamos analisar a situação de liberdade de expressão apoiada pelo artigo 5º da constituição:




Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:


I - homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta Constituição;


...


IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato;


V - é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou à imagem;


VI - é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias;
...


IX - é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença;


X - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação;

Interpretação até extrema desta liberdade é ter que tolerar até partidos de extrema direita defendendo coisas absurdas, como racismo, aborto e outros. Ou seja, liberdade de expressão é liberdade de se expressar. As idéias podem ser colocadas e refutadas ou corroboradas. Até manifestações contra os políticos em exercício do cargo, autoridades reconhecidas e legais, são permitidas! Por que o homossexualismo não pode ser questionado ? Os gays seriam melhores ou piores que os políticos ? Se os políticos tem a humildade de aceitar críticas, e estão no poder, por que os gays não podem aceitar ?

Mas então ouço este pastor dizer que a comunidade "gay" tentou cassar a licença de psicólogo dele junto ao Conselho de Psicologia. O que é isto ? Represália ? Ou seja, os gays podem se "livre expressar" mas o pastor não !?

Não precisamos dizer mais nada. É intolerância. Foi tal a "corda" dada a eles pelos veículos de imprensa e pelos veículos televisivos, que eles se sentiram no direito de exceder o próprio estado de direito em que vivem.

E o item I do artigo 5º, em vista do novo contexto social de tolerância, terá que sofrer alteração de redação, para admitir as condutas já observadas socialmente dos apenas dois sexos literalmente reconhecidos.

Este é o procedimento correto. Adaptar a Constituição ao contexto social, para que não haja hipocrisias e duplas interpretações, SEM ALTERAR A LIBERDADE DE EXPRESSÃO.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Potestades estabelecidas por pessoas

O conceito de potestade é dificílimo de compreender para quem não está consciente da existência de um mundo espiritual.

Uma pessoa, vejam bem, uma pessoa sozinha pode criar uma Potestade à sua volta, fazê-la crescer, até perder o controle sobre ela, consequência sempre observada quando este processo começa.

Em um local de trabalho

A situação a seguir vai ilustrar com a clareza cristalina de um diamante como o processo de criação de uma Potestade pode se dar.

Um funcionário comum começa a atrair para si responsabilidades, num processo natural. O disparador para que estas responsabilidades se transformem é o fato de nele se despertar a consciência de que muita coisa agora depende dele. É a síndrome de Lúcifer ( o diabo): "na multiplicação de seu comércio ele se ensoberbeceu". O empregado se ilude, achando que tem poder. Seu líder, que foi largando tudo para este empregado, vê-se inteiramente dependente, e descansa, deixando tudo na mão desse.

O empregado tenta ainda atrair para si mais e mais poder, e então está formada uma potestade à sua volta. No entanto, a potestade o usa, até que não seja mais necessário, pois terá que entregar o poder a outro líder, logo que ache alguém ainda mais fácil de dominar.

A fraqueza da personalidade

O líder que se deixa influenciar e a quase se anular, é um comodista por excelência, omisso, preguiçoso e sem personalidade no diagnóstico final. É mais cômodo ele não se envolver, pois já tem um bobo que o faça (a princípio), e desta forma pode cuidar quase que inteiramente de sua vida pessoal. Seu cargo e salário está garantido. Existem alguns "mal-estares" em certas situações, pois ele passa a desconhecer o que envolve seu trabalho. Mas depois que sai das reuniões, e de receber uns cochichos de "incompetente" pelas costas, ele volta ao seu humor anterior.

O gerente, o chefe e o líder, devem impedir que empregados formem "zonas de influência" ao seu redor, pois no plano espiritual surgem entidades demoníacas que passam a exercer o controle.

Complexo de culpa, superego e encostos

Em algum momento da vida, o indivíduo pode estar em uma situação em que acha que cometeu um erro, e alguém foi prejudicado ou uma morte foi provocada. É humano e comum.

Podemos dar o seguinte exemplo. Você está conduzindo um veículo, onde estão alguns amigos ou colegas. Já dirigiu quilômetros, e é tomado pelo cansaço. Então, pergunta a um destes amigos se quer te substituir na direção, pois está cansadíssimo, e um deles concorda. Você meio que adormece, mas pode notar que o amigo está com o "pé meio pesado", ou seja, correndo um bocado, e não dirigindo responsavelmente.

E então, ocorre o previsto, vocês sofrem um acidente com capotamento. Consequência deste acidente é a morte de um de seus amigos. Você, ali mesmo, consegue sair do veículo, e junto com os amigos constata a morte do amigo citado. Daquele momento em diante, você, torturado pelo seu superego, se culpa por aquela morte.

Este é o caso para explicarmos esta relação entre o complexo de culpa, o superego e os encostos.

O complexo de culpa

Devido à nossa natureza de pecadores, e pelo desconhecimento de todos os aspectos do plano de Deus para a nossa vida e para a vida dos que nos rodeiam, não enxergamos o verdadeiro culpado (o motorista que provocou o acidente em primeiro plano), e nem nos inteiramos completamente do momento que a vítima estava atravessando, seus atos ou até seus méritos para que, no caso desta vítima, os fatos coroassem para que ela fosse viver ao lado de Deus, ou fosse vitimada pela enorme carga de malfeitos ou perversidades. Não sabemos, pois o juiz é Deus.

O ser humano normal sente culpa por falhas que ocorram à sua volta: "será que eu podia ter feito algo para evitar que isto acontecesse ?"

No caso do motorista que deu a direção ao amigo que provocou o acidente, a culpa é enorme, pois lhe deu uma espécie de "cheque em branco" ao lhe entregar a direção, fosse ele habilitado ou não. Houve uma relação mais próxima de culpa.

O superego

Nesta hora entra o superego falando: "viu o que você fez ?". E este, nas pessoas sem distúrbios psicossociais, é implacável. A vítima do superego pode mergulhar na bebida, na depressão, na doença, ou ter agravado um estado doentio que já apresentava. O indivíduo fica psicológica e psiquicamente fraco.

O encosto

Ora, a oração ewnsinada por Jesus, o Pai Nosso, modelo de oração e não uma oração em si, diz:

assim na terra como no céu

Aberta uma fresta, uma falha no terreno psicológico, no plano espiritual é aberta uma porta no templo que é o corpo da pessoa para a entrada de um ou mais encostos: "é a nossa chance" - dizem eles entre si (os demônios).

E o indivíduo, fragilizado, condenado pelo superego, começa a ser acompanhado pelo encosto (um ou mais deles). Adquire, a partir de então, aspecto soturno, cabisbaixo, semi-moribundo, fragilizado, e se entrega. Ganhou o espírito imundo uma morada no corpo deste pobre indivíduo.

Conclusão

É este o mecanismo de entrada dos encostos nos indivíduos que carregam uma culpa, sem submetê-la a Deus, o verdadeiro juiz, tornando-se juízes de si próprios, por falta de humildade. Sim, o complexo de culpa é falta de humildade perante o Criador e de Jesus, pois o indivíduo se acha auto-suficiente para pesar méritos e culpas de si mesmo e dos outros.

Recomendação

Se você tem um complexo de culpa, procure pessoas ativas no serviço para Deus, antes de julgar-se a si mesmo.

terça-feira, 19 de julho de 2011

Pastores aproveitadores

Estamos em época de ascensão do movimento evangelístico. Não existem pré-requisitos formais nem uma Agência Reguladora dos Evangélicos para normatizar, fiscalizar e punir maus pastores, maus bispos e maus fiéis.

Em nome da fé, muitas e muitas vezes sincera, pessoas se entregam de corpo e alma, jurando obediência às autoridades da igreja, dispostas a fazer crescer a fé. E então vem o ponto principal:

Muitos destes fiéis sofrem abusos por parte dos pastores

Nos locais de trabalho isto ocorre muito. Em média, um em cada dez empregados mostra um potencial para servir superior ao potencial dos colegas. Existe muita gente preguiçosa e escorada. Vendo então que aquele empregado é diligente, responsável, sério, competente e comprometido, o líder se aproveita quase que inteiramente dele, deixando os escorados prá lá.

Nas igrejas, o mesmo acontece. O fiel de qualidade primeiro é destacado, depois convocado, e por fim escravizado. Os pastores o obrigam a chegar até uma hora antes do culto começar para arrumar o púlpito, ligar as luzes, abrir as janelas, ligar os instrumentos musicais, arrumar as cadeiras, arrumar água para o pastor, numa clara exploração. E exploração a que podemos dar este nome, pelo fato do pobre coitado não receber remuneração nenhuma. O dinheiro do gazofiláceo vai para o salário do pastor e para as despesas da igreja.

O que é que é isto ? É hipocrisia. É fruto da cópia do modelo explorador e opressor do capitalismo sobre os pastores ignorantes. E acrescente-se também o pior, são incompetentes e:

querem parecer competentes USANDO os outros.

Mas graças a Deus existe inferno para poder abrigar este tipo de gente hipócrita.

Se você é membro de igreja, fiel, sincero, diligente, pense até três vezes antes de se oferecer para o serviço de uma igreja. Primeiro tente saber a quel estirpe pertence o seu pastor e o conselho desta igreja, pois está cheio de gente abusada por aí.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

A Bíblia fala sobre tempos antigos

Uma das reclamações de quem abre a Bíblia para ler é a de que o que ali se fala se refere a tempos que não são mais os nossos.

Realmente, ali estão fatos de mais ou menos 6000 anos atrás. Então eu abro o primeiro livro, justamente na página onde Caim mata Abel. Traduzindo: assassinato, homicídio, matar. Ora, isto o homem ainda faz. Mais à frente abro em outra página que narra uma guerra contra os Moabitas. Traduzindo: guerra, matar. Ora, isto o homem ainda faz.

Interessante.

Mais à frente, segundo livro: Êxodo. Os israelitas padecem sob o jugo escravocrata Egípcio. Traduzindo: escravidão. Uns diriam: isto o homem não mais faz. Ah é ??? Pois aqui mesmo no Brasil, são descobertas fazendas no Pará onde tal coisa é feita. E o trabalho mal remunerado que algumas empresas levam a cabo ? E o salário mínimo que não paga o sustento ? É uma forma de escravidão. Então o homem ainda pratica uma forma de escravidão.

Mais à frente, em vários livros, vemos reis e autoridades abusando do poder e roubando. Ora, isto o homem ainda faz.

Então, a que conclusão chegamos ? Não existe nada de complexo na Bíblia. Ela fala do homem e de suas baixezas e virtudes. O que tem de desconhecido isto para nós ? Quem não sabe da natureza do homem ? Então porque os homens dizem que a Bíblia é muito difícil de ler ? Isto só deve acontecer para os santos que desconhecem o que é matar, roubar, escravizar. Para o homem comum e pecador, a Bíblia não tem nada de complexo. Ali está o seu retrato, a sua hipocrisia, seu fingimento, sua sede homicida, sua cupidez pelo roubo, pelo sexo ilícito com mulheres, prostitutas, sua sede de poder e de oprimir o próximo.

Não tem nada de novo ou diferente neste livro que é a Bíblia. Apenas ele expõe o ser humano de uma forma que ele não gosta, e as pessoas rejeitam aquilo que as incomoda.

A Bíblia foi escrita por homens

Sendo esta uma afirmação recorrente, reincidente e angustiante, vamos logo explicar o óbvio.

Para a escrita faz-se míster o instrumento que a registra ou eterniza. E este instrumento precisa ser movido por uma mão humana ou mouse (agora). Existem dois reinos nesta nossa vida: o Terreno e o Divino.

Ora, no divino não temos notícias se as coisas são escritas, pois pelo comportamento do mundo frente à intervenções divinas as coisas se repetem em uma lógica que já observamos: sempre normal, com um ou outro milagre.

No Terreno, nossos membros e ferramentas são os únicos que podem produzir transformações. Não temos notícias de obras deixadas por anjos, mas tão somente sua visitação, influência sobre uma pessoa e depois a ação desta pessoa, nunca do anjo. Seres espirituais não podem alterar o mundo físico, esta é uma lei do Universo. Então, como poderiam os anjos escreverem um livro, ou, como poderiam os anjos escrever a Bíblia ? Esta é a razão de se ter precisado de homens (inspirados) para escrever os manuscritos compilados no que conhecemos como Bíblia.

Mas o ato é mais completo. Escrevendo o homem esta Bíblia, nela imprimiu sua natureza, e não poderia ser diferente, dada a sua finalidade de ter como alvo homens e não anjos. Fosse o anjo o dono da caneta, do mouse ou do teclado, daria à obra o tom de sua natureza, ou seja, angelical. Mas os anjos não conhecem na totalidade as agruras e prazeres da natureza humana, por não os viverem em plenitude, em dor, risos, lágrimas ou júbilo como nós humanos vivemos.

Portanto, obra para uso pelos homens tem que ser escrita por homens e obra para ser aproveitada pelos anjos pelos anjos tem que ser escritas.

terça-feira, 19 de abril de 2011

Sofrimento dos japoneses, prova de que existem Potestades

O assunto Potestades no estudo do Reino Espiritual é intrigante, fascinante.

Já vamos dar direto um exemplo para esclarecer: o Japão e sua relação com os acidentes e hecatombes radioativas.

Primeira evidência

Acidentes do mesmo tipo em épocas diferentes. O tipo é radioativo, as épocas são ano de 1945 e ano de 2011.

Segunda evidência

Contaminação da água agora em 2011, água fonte da vida.

Terceira evidência

O orgulho japonês e sua sede de dominar, característicos de nações dinâmicas. Não é conversa xenófoba e sim o acompanhamento do fio da meada. Os japoneses aprenderam, durante o Plano Marshall, para recuperação pós-segunda-guerra, os segredos da indústria eletrônica, melhorando sobremaneira o que viam. São um povo fantástico, empreendedor e comparáveis a Israel, no que tange a se desenvolver num pequeno espaço de terra.

Quarta evidência

Os japoneses foram algozes dos chineses na década de trinta do século passado.

O que é uma potestade

Uma potestade é um centro de poder, geográfico ou não, que se estabelece no Reino Espiritual. A potestade da antiga Assíria e Babilônia (mencionada como símbolo de soberba no Apocalipse bíblico) também é geográfica. Já a OTAN, ONU, McDonalds e Coca-Cola são potestades "meta-geográficas", ou seja, ultrapassam fronteiras e são capazes de se estabelecer em qualquer lugar. São potestades com intuitos comerciais, em que o território ocupado é aquele em que podem efetuar suas vendas.

Mas se são todas de Satanás, por que guerreiam entre si ?

Uma tenta dominar outras mais, para se fortalecer. Durante as unificações feitas, por exemplo, das províncias chinesas para formar a grande e atual China, muito sangue correu, e um rei Chinês ficou completamente louco ao fazê-lo. O preço é alto. A potestade usa o homem, e quando consegue seu intuito, destrói seu agente de conquista, pois senão ele vai achar que o novo império é seu. Este império é, realmente, do Reino Espiritual.

O pior erro de quem conquista por meio da força ou astúcia malévola, é achar que vai tomar posse para sempre da coisa conquistada.

A evidência do homem

É fácil perceber esta constante hostilidade entre as nações analisando o homem como uma nação individual. Todo ser-humano quer ter razão, ser o dono da verdade e dominar seus semelhantes. Somente a preguiça anula este seu desejo. O que quis o primeiro homem (Adão bíblico), senão ter o conhecimento, por ter visto nele o domínio de algo novo (e algo novo é como um novo território) ? A primeira mulher (Eva bíblica), além desta possibilidade, ainda quis dominar o omem, daí seu castigo ter sido maior.

E onde entra o Japão ?

Parece que no caso do Japão, existe uma potestade eminentemente espiritual que quer conduzí-los para algum caminho por nós ignorado, ou que está a serviço de outra que quer dominá-lo, ou dele se vingar: condução para um objetivo ou dominação para posterior absorção e condução posterior, num ciclo perfeito de transformação.

A conclusão pode estar no que vai acontecer: vão se reerguer mais fortes ou vão ficar dependentes economicamente de alguém que vai ajudá-los ? Este post só poderá ser concluído daqui a algum tempo. Precisamos aguardar o curso da história. 

quarta-feira, 6 de abril de 2011

A reencarnação como uma expressão de falsidade ideológica

Para início de conversa, peço aos leitores que guardem o trecho da oração ao nosso Pai (Pai Nosso):

"Assim na Terra como no Céu"

Guardem e aguardem que vamos voltar a ela.

Seu nome

Antes de nos conhecermos como gente, antes de termos consciência própria (lá pelos 5 anos), já nos acostumamos a ser chamados por um nome, e não satisfeitos em tê-lo, ainda levamos de brinde um sobrenome que nos identifica com uma família, que também tem uma identidade. Este nome não somos nós que escolhemos e temos que aprender a amá-lo.

Isto possui um significado filosófico. Não é a pessoa que se cria a si mesma. Eu sei que é óbvio, mas quanto mais o indivíduo vai vivendo e aprendendo, maior é a sua tendência a se tornar um "eu me basto", e esquecer que não é ele mesmo sozinho. Alguém te nomeou. Você veio de um ventre de mulher e deve se lembrar disto.

Sua Esposa

Ao se casar, e formar, como diz a palavra, "uma só carne", você liga sua identidade à de outra pessoa. Você não é o outro, mas começa a "vigiar" sua conduta, pois alguns comportamentos podem tumultuar a vida a dois. Você ganha nova identidade (muitos ficam mais alegres).

Sua época


Você nasceu neste tempo (pois está lendo isto), portanto foi feito para ele. Por exemplo, Leonardo da Vinci viveu na época do Renascimento, e teve um papel importante no movimento. Mesmo o mais desprezível ser humano que tenha nascido neste período (Renascimento), fosse carregador, tecelão, pedreiro, carroceiro, conduziu de alguma forma alguém importante ou algo para alguém importante. E estas pessoas, assim, se identificaram com a época. É inexorável.

Todas estas referências citadas são subidentidades de uma identidade mais complexa de um indivíduo inteiramente inserido num contexto.

Ora, e alguém vem dizer, depois de toda a complexidade de se conseguir inserir um indivíduo sistêmico num grande sistema coeso e lógico, que esta identidade se estende para outro tempo, outro lugar, como se fosse um elétron de um orbital preciso que vai parar em um outro lugar bem distante ! Tenha a santa paciência. A própria designação de indivíduo fortalece, linguisticamente, uma associação precisa a uma só identidade.

Vamos imaginar o juízo final onde o Grande Juiz diz:

Vou te julgar pela sua vida do período de 1642 a 1712 e depois de 1890 a 1946. Não faz sentido. O julgamento tem que ser sobre uma única vida.

Como fica a igualdade então para os espíritas

Devemos imaginar que existem "espíritos novos" (nasceram pela primeira vez), "espíritos de primeiro grau" (primeira encarnação), "espíritos de segundo grau" (segunda encarnação) e assim por diante. Vamos supor que um espírito ruim está em sua oitava encarnação, e não melhorou quase nada. Ele está preparado espiritualmente (não em experiência, pois dizem os espíritas que eles não lembram de quase nada da vida anterior) para ser um perturbador profissional, artífice da maldade. Não seria isto uma injustiça ?

Como Deus não é injusto, só deixaria espíritos com graus de evolução próximos. No entanto, Ele precisaria (se a encarnação fosse verdade) deixar evoluídos para ensinar não evoluídos. Mas isto impediria que os não evoluídos aprendessem o necessário para subir de nível.

Vê-se que a situação e as combinações são tão confusas, que é preciso colocar mais e mais hipótese para ajustar o modelo, e o resultado é quase sempre uma teia intrincada de regras e impedimentos.

Para que reencarnar sem se lembrar de nada ? É como entrar para o segundo ano do fundamental sem lembrar de nada que aprendeu no primeiro ano. É nisto que os espíritas querem te fazer acreditar.

Uma só vida, uma só experiência

Ao homem é dado viver uma só vez, PARA QUE NENHUMA ALMA LEVE DESVANTAGEM SOBRE A OUTRA. É muito simples.

Não dê ouvidos a quem tenta complicar a sua vida. Existem compromissos e existe a verdade. Além disto esta a pura especulação.

domingo, 23 de janeiro de 2011

Mandamentos são quase uma personificação

Desde tenra idade recebemos ordens e direções em nossa vida, muitas vezes não compreendendo o porquê destas ordens, mas fazemos porque outros faziam (irmãos, vizinhos, colegas). Nunca nos explicaram a natureza de uma ordem, e principalmente dos mandamentos de Deus.

Deus mesmo não é um "eu me basto" como muitas pessoas que conhecemos e que nos dão uma sensação desagradável, pois não gostamos de ouví-las. Elas "se acham" no linguajar destes nossos anos 2000. Existe alguém acima de Deus ? Não. No entanto, Ele colocou sobre si, como uma demonstração de sua humildade, a sua lei e os seus mandamentos expostos na Bíblia.

Um exemplo. Se Deus é amoroso e misericordioso, seu primeiro desejo é que TODOS se salvem. Mas Ele colocou uma lei de que somente os que aceitarem Jesus como Salvador é que podem ser salvos. Então imaginem a cena de um perverso chegando à presença de Deus no Dia do Julgamento. O perverso vem como um ser que Deus mesmo fez. O primeiro desejo de Deus é dar entrada a este ser no Paraíso. Então Ele se lembra (e na Bíblia muitas vezes é utilizada esta expressão) do que está escrito para sempre nos Evangelhos, sobre a necessidade do ser humano aceitar a Jesus para entrar no Reino de Deus e é como se dissesse:

"Eu te amo como criatura, mas está escrito na Minha Lei, e não posso desobedecê-la"

Estranho para você ? Deus tendo que obedecer a uma outra "coisa". Isto não contém nenhuma contradição. Se Deus não respeitar a Lei, não pode nos ensinar a nós o respeito a ela. Ele fez a Lei como autoridade sobre si mesmo.

Vamos dar um exemplo humano simples para completar o entendimento. O pai promete ao filho que dia tal ele vai levá-lo ao teatro. Chegando o dia marcado, o pai está cansado e se lembra da sua promessa. Então ele diz a si mesmo:

"Eu estou submetido à promessa que fiz, portanto devo cumprí-la"

Ou seja, a promessa feita foi uma lei escrita na memória, e que está como autoridade sobre o pai. Se não cumprí-la, como vai mostrar ao filho o respeito à autoridade e consequentemente às leis (que é uma só coisa). Desta forma, o filho vai transmitir ao neto deste pai o mesmo respeito e assim por diante.

Bem, mostramos que a Autoridade tem sobre si algo acima, a Lei e os Mandamentos.

A personificação dos Mandamentos

Vamos supor a seguinte situação: o pai dá ordem ao filho para que vá à padaria comprar pão, e lhe dá o dinheiro. Já levou o filho lá várias vezes, para que saiba o caminho.

No caminho, vocês já devem ter observado, os garotos vai repetindo o que tem que comprar:

"Papai mandou comprar oito pães de sal"

Repetindo assim, oral ou mentalmente, o garoto está como que acompanhado por algo que não consegue descrever, e que se expressa como a ordem que ecoa em sua mente: "vá à padaria e compre 8 pães de sal". Sem esta ordem ecoando, se o garoto esquecer, ele vai se perguntar onde está indo e o que está indo fazer.

Devemos parar de pensar como as crianças, de que as Leis e Mandamentos são ordens de um Deus que tudo pode a humanos que pouco podem, como se fosse Deus um tirano. Ora, Ele mesmo tem que obedecer à Lei que escreveu ! Para realizarmos a semelhença que temos para com Ele, obedeçamos também, pois as Leis de Deus são como Ele mesmo nos acompanhando, como se a Bíblia fosse quase uma materialização de Deus.

domingo, 2 de janeiro de 2011

Como saber se o que foi contado é verdade ?

A pergunta é oportuna, em se tratando de um texto antigo. O texto da Bíblia é bem antigo. Antigos são os textos da Ramayana e Mahabharata (epopéias indianas) da epopéia de Gilgamesh.

Credibilidade

Vamos discutir então credibilidade. Dizem que meu avô era russo. Sinceramente, não existem provas documentais de que ele o era. Aliás, na minha memória eu só tenho a imagem de meu avô. Crer no meu bisavô é biológico, pois alguém forneceu o espermatozóide que fez meu avô. Crer na existência do meu trisavô é utilizar o mesmo raciocínio, assim como para o meu tataravô. Pela cadeia biológica, todos vieram de algum lugar.

Mas alguns seres humanos, à medida em que os laços parentais se tornam mais distantes, tendem a não crer mais que estes existem. A isto damos o nome de ignorância. Para estas pessoas, se faltar o registro, os parentes distantes em origem simplesmente não existem. É a ignorância, a falta de embasamento lógico, e a falência do raciocínio.

Dizemos que, pela falta de registros, é mais fácil, no meu caso, crer em Abraão, Isaque, Jacó, Moisés e em Jesus (o mestre, o filho de Deus) do que na existência do meu tataravô. Triste conclusão para mim em termos de laços de sangue, mas excelente conclusão em termos da fé.

Tancredo Neves

Seguindo esta linha de raciocínio, à medida em que o tempo for passando, mesmo com o registro histórico, haverá dúvidas sobre a existência de um Tancredo Neves. Isto piorado pelo dia de sua morte, manipulado ou não, ter sido no dia 21 de Abril, o mesmo em que se comemora a morte de Tiradentes. Alguns, mesmo com os vídeos onde se vê Tancredo, discutirão se era ele mesmo ou se era Tiradentes, e então tentarão trocar ou fundir as épocas em que os dois viveram, pasmem mas é verdade. Os revisionistas são a pior praga que existe. Eles não se fartam de destruir a verdade e tudo o que não tenham visto ou vivido no seu tempo.

Estes são só alguns exemplos para se pensar, e para que aprendamos a ter fé pelo menos no que foi registrado, transformado em mito ou injetado no inconsciente coletivo.