terça-feira, 16 de fevereiro de 2021

O Haja Luz - Princípio do Mundo e da Física

 As coisas em seus devidos lugares

Em primeiríssimo lugar, perguntamos:

Onde, na literatura histórica, nas tradições narrativas, foi citada a LUZ, em uma perspectiva objetiva ?

Na Torah, conjunto de narrações do povo judeu, correspondente literal ao nosso Velho Testamento.

Em segundo lugar, perguntamos:

Qual seria o povo mais capacitado a fornecer os princípios, as razões e as perspectivas mais exatas a respeito deste livro (a Torah) ?

Resposta óbvia:

O POVO JUDEU

Desta forma, colocamos as coisas referentes ao mais falado livro do planeta terra em seus devidos lugares. Cientistas, filósofos, astrônomos, astrofísicos, físicos, químicos e outras correntes derivadas, que não sejam judeus, ao falar das narrativas e dar pretensas interpretações sobre a Torah e, portanto, sobre o Velho Testamento, estão meramente dando opiniões, sem respaldo na lógica dos detentores do real conhecimento sobre algo que é visceralmente de um povo em particular.

O mesmo podemos dizer em relação às famosas epopéias Ramayana e Mahabarata, propriedade dos indianos.

Assim, bem colocado este ponto fulcral, podemos prosseguir. Os incomodados, que não aceitaram este princípio, podem largar esta leitura.

E o que seria Luz ?

Na perspectiva judaica, a Luz é uma manifestação do Espírito de Deus. A vela colocada no velador, na casa dos judeus, dispositivo copiado pelos outros povos emitia a Luz física que ilumina as coisas no escuro e, ao mesmo tempo, lembrava a eles da Luz que o Espírito de Deus é capaz de projetar sobre a mente humana, lembrando ao homem da existência de Deus.

O mundo material só é percebido, em sua inteireza, em sua plenitude, através da presença e manifestação da Luz. Podemos perceber as coisas no escuro, através do tato, mas os aspectos, de proporção, de tons bem definidos, de profundidade, ângulo e outros não podem ser acrescentados.

A Luz proporciona uma "sensação matemática" quase perfeita dos objetos, isto sem falar na saudável percepção plena da aparência das pessoas, pois, querendo ou não, a Visão é um dos sentidos mais presentes em nossa vida diária.

Então, definindo bem:

A Luz é o princípio de construção mais completa da percepção do mundo físico.

O princípio físico profundo

A Luz, mais para o terreno da Física, perfaz uma das constantes mais significativas para definição matemática de princípios estabelecidos ao longo de séculos de ciência.

A velocidade da Luz é uma constante que limita a maior parte dos máximos das grandezas  avaliadas na Terra e no Universo. Esta constante determina a quantidade de energia que um corpo pode emitir. Sem fórmulas e sem deduções, podemos dizer que, quando falamos de Luz, estamos falando meramente da manifestação do trânsito intenso de energia. Mas isto é meramente uma metáfora, pois o trânsito sutil de energia no magnetismo, não gera luz, mas sim um correspondente fluxo das partículas que representam a "MENOR QUANTIDADE DE ENERGIA EM TRÂNSITO": os FÓTONS.

Os Fótons são encontrados nas manifestações magnéticas, notadamente na repulsão de imãs. Você não vê luz nesta repulsão, mas ela está presente, porém imperceptível ao olho humano.

Luz e Sol

Na Internet, em textos sem nenhuma base científica, sem nenhuma expressão de maturidade científica, vemos tanto adultos quanto fedelhos de 12 anos, ou bem próximo disso, dizendo que a ordem de Criação das coisas está errada, pois o Sol é criado depois da Luz. Somente idiotas, pessoas que não compreendem a sabedoria judaica profunda, podem falar isto. A Luz de que fala o Gênesis é uma enciclopédia completa de Leis e Princípios profundos, sobre cujos aspectos, alguns apenas, discutimos no item anterior.

Luz Espiritual

Mas, concomitantemente a esta energia física a que corresponde à Luz, existe uma outra manifestação, que só a intuição humana de homens puros pode perceber:

A LUZ OU ENERGIA ESPIRITUAL

Você já deve ter entrado em lugares onde "sente" uma manifestação espiritual, ou energia, ruim, e lugares onde sentiu uma "energia" boa. Bem vindo ao mundo espiritual. Só seres humanos podem experimentar estas sensações.

Toda sensação, todo estímulo sensível, preciso ter um órgão captador. Para a visão temos os olhos, para a audição temos os ouvidos, para calor e frio temos a pele, etc. E para captar energias ruins ou boas, qual seria o órgão ? Não estamos falando de frio na barriga, quando sentimos medo. Estamos falando de uma sensação GLOBAL ruim ou boa, diante de uma pessoa, lugar ou situação.

Eu pergunto:

Qual é este órgão da "intuição" que capta as "energias" boas ou ruins de um contexto ?

Entidades invisíveis

Esta sensação só pode explicada se admitirmos, por enquanto como hipótese, a existência de Entidades "sutilmente encorpadas", como versões gigantes dos fótons, mas que estão em um estado em que não emitem luz, logo não são visíveis. Percebam que esta forma de explicar é apenas um método para chegarmos onde pretendemos: uma forma de caracterizar as entidades invisíveis.

Alguns já devem ter pensado em Anjos ou Demônios. Mas calma, vamos utilizar o equipamento mais potente de todo o universo: a Mente Humana.

Façamos alguns experimentos de raciocínio. Tem pessoas perto das quais você sente uma sensação boa ou uma sensação ruim. Isto é algo muito bem conhecido por todos os seres humanos. Você chega perto de uma pessoa desagradável e ela, por atos ou palavras, desperta em você sensações ruins. Mas ela pode ter dias em que é sincera e gentil. O que poderia explicar isto ?

Pessoas com malformações cerebrais, detectáveis por exames médico-laboratoriais, podem apresentar bipolaridade, esquizofrenia, sociopatias e psicopatias. Mas o que dizer daquelas clinicamente sadias, sem nenhuma anomalia físico-cerebral, que apresentam sintomas temporários de doentes cerebrais ?

Se a ciência precisa detectar uma anomalia cerebral para declarar uma pessoa mentalmente doente, o que ela pode dizer de alguém que não a possui, mas que MANIFESTA sintomas de doença mental ? Resposta: nada.

Mas se nós, humanos, tão acostumados a este tipo de coisa, classificamos com propriedade, com base no conhecimento de séculos, este estado e muito bem: "fulano está alterado, hoje" ou "fulano surtou" ou "fulano teve um acesso de raiva". E, algumas vezes, este "fulano" executa um ato extremo. E muitos, de forma sincera, e não fingida, dizem: "não sei o que me deu e nem lembro de ter feito isto".

 Se isto ocorre, podemos detectar que "algo invisível" tomou este fulano, e ele cometeu um ato reprovável. Não foi ele que o fez, mas algo dentro dele disparou tal comportamento.