sábado, 5 de maio de 2012

Jejuns e a exploração nas igrejas pentecostais

Já falamos sobre a exploração nas igrejas, mas existem aspectos mais profundos que devem ser denunciados.

Como toda instituição, a igreja acaba se tornando cada vez mais hierárquica, e começa a surgir a política. Surgem as PROMOÇÕES. E as promoções são feitas por abordagens subjetivas do líder e por politicagem. O líder gosta mais de um do que de outro. E nestas promoções entram também os JEJUNS.

Como é que isto ocorre ?

Para não encompridar muito o discurso, basta dizer que indivíduos mais fortes ou gordos não recebem promoção. É bem simples a explicação. Se o pastor não jejua, é porque está na boa vida. Esta associação grosseira não corresponde a verdades da palavra de Deus.

O jejum

Um jejum ao acordar, em que você se compromete a ficar de 30 minutos a uma hora, por exemplo, em oração e meditação sobre Deus é um jejum inteiramente LÍCITO. Neste espaço de tempo você vai orar por um amigo, um parente, um vizinho.

Mas parece que nas igrejas pentecostais é dado valor ao jejum de no mínimo 6 horas. Até para jejum existe limite. Um estômago vazio, cientificamente, começa a liberar gases de odor característico devido ao ataque de ácido clorídrico sobre a parede estomacal. O corpo pede comida. Efeitos colaterais do jejum são conhecidos: tonteira, stress, pertubações visuais e outros.

A Bíblia nunca falou sobre o tempo de jejum e deixou claro que existem os comedores de carne e também os de legumes. Cada um faz o jejum de acordo com sua condição física. E não é só o forte que pode fazer jejum. Um indivíduo de aparência corpulenta pode ser acometido de hipoglicemia (falta de açúcar) tanto quanto um magro. Depende do indivíduo.

Portanto, se você está esperando PROMOÇÃO dentro de uma igreja a base de jejum, lembre-se que também o aspecto externo é fonte de vaidade, até quando o aspecto é ruim. Lembrem-se de Jesus atacando os judeus hipócritras, que gostavam de aparecer de olheiras e de semblante caído, para provar que estavam em penitência.

O obreiro é digno do seu salário

E agora mais uma perversidade que grassa nas igrejas evangélicas: os salários. Novamente entra o aspecto política e subjetividade. Amigos e preferidos do bispo ou pastor líder recebem bons salários e um percentual do dízimo. Obreiros NÃO RECEBEM NADA, em claro ferimento das leis de Deus: "não se ata a boca do boi que debulha", tática que era usada nos bois para que não comessem o cereal que pisavam no moinho. O salário inicial de um pastor é de R$ 200,00. O que se faz com isto ? É caso para a justiça. A igreja como instituição que quer se tornar TEM QUE PAGAR SALÁRIO, pois prega que se deve dar o dízimo. Pois que seja conforme a sua própria justiça. E não adianta justificar com frases como "mas a pessoa concordou quando entrou". Frases de pastores não estão acima da lei de Deus e ponto final.

E aconselho também que os pastores que se sentirem acuados por estes mecanismos perversos de promoção DENUNCIEM ao ministério público e redes de rádio e TV se isto acontecer com eles ou com colegas próximos.

Acabou a moleza. Se a igreja quer se institucionalizar e ser respeitada, gozando de isenção de impostos, vai ter que entrar na Lei de Deus e na lei dos homens.

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