sábado, 19 de janeiro de 2013

Nietzsche, o impostor - Parte I

Nos anos 70 se lia muita filosofia, aliás, se lia muito, pois não havia celular para os jovens ficarem perdendo seu tempo e emburrecendo a si mesmos.

A filosofia era a porta para um mundo que os jovens buscavam significado para a existência. Hoje não mais se procura significado. As pessoas partem logo para aproveitar a vida e pronto: "carpe diem". O crédito está farto. Todo mundo pode ter televisão, carro, computador e celular. E por causa desta ausência de embasamento filosófico, é que as faculdades estão "despejando" no mercado uma legião de medíocres.

Nietzsche

Um destes filósofos foi o alemão Friedrich Wilhelm Nietzsche, o inspirador, por sua vontade ou não, do Nazismo.

E por que estamos falando dele ?

Nietzsche escreveu um "desastre" a que chamam de livro, de 230 páginas, chamado "Além do Bem e do Mal". Neste livro ele vai desde instinto do ser humano até o abismo que cita na poesia que reside no Epílogo do mesmo.

E são principalmente as idéias deste livro que são usadas para negar Deus.

Não é de se surpreender que ele tenha ficado louco na década de 1880, e vejam só, encarnando alternativamente as personalidades de Jesus Cristo e Dionísio. Vejam só, parece que como castigo pela sua descrença e ateísmo, sua loucura o levou a assumir a personalidade, entre outras, de Jesus Cristo, a quem ferrenhamente lutou para descrer, o filho de Deus, este último alvo de seu ódio. Não é curioso ?

Como ele se coloca

Logo no início do livro, no capítulo de nome pretensioso "Os Preconceitos dos Filósofos" (veja só) ele diz:


Ele diz, como filósofo que quer ser, que o que sai da cabeça do filósofo é governado por seus instintos, e que os valores do ser dependem de exigências fisiológicas. Então ele cita a existência de uma "Verdade". Guardem bem isto.

E então os instintos (juízes) são classificados de "Tolice" necessária.

Linhas a seguir (não reproduzimos porque se encontram numa quebra de página) ele diz:

"que o homem não pode viver sem as ficções da lógica", e mais abaixo:


Ou seja, ele reconhece que mesmo estes juízos (os instintos) sendo falsos, a eles não podemos renunciar, pois com isto estaríamos renunciando à vida. E mais a frente ele quer estabelecer uma filosofia "além do bem e do mal". Seria esta a filosofia NEUTRA ?

O poeta louco

Este alemão é realmente chamado de poeta louco. A vida é um jogo, o que prova o modo de falar dos japoneses. No Japão não se diz "fulano morreu", eles dizem "fulano brincou de morrer". Aqui em baixo tem regras, mesmo que sejam de um grupo social, conceito que está acabando pela globalização acelerada do mundo. As regras estão se unificando e, em breve, não se poderá falar mais em costumes regionais. A Internet está acelerando o processo.

Hoje, quando num país remoto da África, o pai condena a filha à morte, pelo costume de sua tribo, a comunidade internacional se levanta, questionando o porquê daquela ação, e "o tempo fecha".

O que queremos dizer com isto, é que neste JOGO que é a vida na terra, o ser humano tem que aceitar que o seu raciocínio está condicionado ao seu estado de SER HUMANO, aos seus INSTINTOS, e que perante os outros homens, em assuntos humanos, ele tem que usar uma Razão que esteja submetida às duas condições citadas.

Portanto, é impossível ao homem conceber "intrepidamente" como fala Nietzsche, filosofia além do bem e do mal.

Por isto ele é denominado Poeta Louco. Coitado, papel de livro aceita qualquer coisa. Qualquer absurdo escrito é aceito, e muita gente "sem conhecer o livro inteiro" aplaude qualquer curioso, que propõe sandices como estas.

Continuação

No próximo post, vamos expor mais aspectos do livro, desta vez mostrando a arrogância deste alemão.

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